quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mesmo que a queda seja alta...




Fiquei com a impressão de que é perigoso voar. Obs.: Não falo em voar de avião, balão, asa-delta ou qualquer outro meio de locomoção aéreo.
Voar alto demais, esperar demais, tudo isso acabou por me deixar triste demais também.
Sonhar faz parte da vida, eu sei, e quando o fazemos, na maioria das vezes nem percebemos.
E nem notamos como é arriscado. Mas que graça teria a vida se não corresemos esses riscos?!
Inclusive, não estou aqui para lutar contra os sonhos. Pois apesar das decepções, do meu dia não tão produtivo, da tristeza que me invadiu hoje tantas vezes; continuo achando que é bom sonhar, muito bom por sinal.
E sei que uma possível queda mais adiante não será em vão e não fará do meu sonho menos importante.
Os sonhos vêm mesmo sem querermos, é mais uma daquelas coisas que não controlamos. Como aquela lágrima que cái bem naqueles momentos em que queremos parecer fortes.
Bobagem, afinal lágrima não é sinônimo de fraqueza. E disso eu bem sei, afinal, chorar é algo que sei fazer bem.
Não poupo lágrimas, e nem por isso sou fraca, sou só bastante sensível.
Só que há momentos em que preciso aprender a deixar os meus sentimentos fluírem sem culpa.
Hoje mesmo, quando me sentia confusa, com tantos pensamentos, todos querendo ir pra o papel, tomar seu lugar; me senti presa, como que sem saber o que escrever primeiro, isso acontece comigo com frequência, pois minha cabeça ferve de tantas idéias ao mesmo tempo.
Foi daí, que naquele momento de angústia ouvi uma vozinha lá no fundo tentando me dizer que eu deveria deixar-me sentir.
Deixar que os meus sentimentos me guiassem, sem tentar escondê-los. Fazer deles algo que me inspire.
E não posso negar, que são eles minha maior inspiração para escrever.