sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Aprendi com a Águia.
Quando a águia chega na metade da vida ela aparenta ter chegado ao fim. Mas, por não aceitar tal condição, ela vai a luta. A águia voa até uma parte alta e isolada de um monte rochoso e começa a bater seu bico contra a pedra até que ele quebre e caia. Suportando a dor e o desconforto ela aguarda pacientemente um novo bico crescer, com esse novo bico ela arranca suas próprias garras, uma a uma, e mais uma vez aguarda que novas garras cresçam, por fim ela usa seu novo bico e suas novas garras para arrancar suas penas irregulares, deixando espaço para que novas penas possam nascer de forma harmônica.Vencida a dor, a fome e o tempo a águia ressurge, inteiramente renovada, plenamente rejuvenescida, mais forte do que nunca, e uma caçadora ainda mais eficiente, com condições de fazer daquele ponto não o fim, mas apenas a metade de sua vida. Sendo assim, como a águia, prefiro até morrer lutando do que viver com a frustração de como poderia ter sido se tivesse tentado.
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